ABO-SP

tratamento dental

mau hálito

Saiba as causas do mau hálito e como tratar

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Odontologia-Seção São Paulo (ABO-SP), a condição é multifatorial. No entanto, na maioria dos casos o problema está na boca O mau hálito é desagradável. Muitas vezes, quem sofre com ele nem sabe. No entanto, essa falta de percepção tem explicação científica e é causada por um fenômeno chamado fadiga olfativa, que é quando olfato se acostuma com um determinado cheiro e as células olfatórias deixam de sinalizar o odor. Estar nessa condição ainda é prejudicial para a saúde mental, pois o cheiro ruim pode afastar as pessoas, prejudicar o convívio pessoal e a autoestima. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Odontologia-Seção São Paulo (ABO-SP), o cirurgião-dentista Mário Cappellette Jr., o mau hálito é multifatorial. “É comum as pessoas acharem que o vilão é o estômago. Até pode ser, mas, na maioria das vezes, a causa está na boca. Entre elas estão: má higiene dos dentes e da língua, alimentação ruim, problemas dentários, acúmulo de bactérias ao dormir, estresse, xerostomia (boa seca), desidratação, tabagismo, alcoolismo, infecções respiratórias, refluxo, halitose fisiológica da manhã, entre outras. É importante investigar a origem. Existe a possibilidade também de ser o sinal para algo mais grave”, alerta.   Para o diagnóstico correto é preciso uma avaliação profissional, que pode ser feita pelo cirurgião-dentista ou médico especialista no sistema digestivo, após exames específicos. “O tratamento é multidisciplinar e multiprofissional. Nos casos mais simples, o profissional irá orientar para a correta higiene bucal, tratamento dos dentes e da gengiva ou mudanças nos hábitos alimentares, por exemplo”, explica Cappellette Jr. O cirurgião-dentista ainda destaca que alguns alimentos podem provocar o mau odor na boca. Entre eles estão: o alho, a cebola e os laticínios.  Alguns outros ajudam a ameniizar o cheiro: maçã, cenoura, pepino, chá de boldo, gengibre, iogurte natural sem açúcar, suco de limão, hortelã e água. No entanto, o mau hálito só será eliminado com tratamento profissional. “É essencial para a saúde da boca visitar o cirurgião-dentista periodicamente (intervalos de 6 meses). Assim é possível, inclusive, diagnosticar o mau hálito sem constrangimento ou sensação vexatória. Higienizar a boca corretamente, com o uso de escova, creme e fio dentais, usar um raspador de língua, consumir alimentos saudáveis a cada três horas, não fumar e manter a boca sempre úmida evitará o mau hálito de causa bucal”, finaliza Cappellette Jr.

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odontologia do esporte

Saúde bucal interfere no rendimento do atleta

Odontologia e Esporte. Qual é a ligação entre os dois? A saúde plena é fundamental para o bom desempenho de qualquer atleta, seja ele recreativo, amador ou profissional. E, garanti-la, vai muito além de testes ergométricos, sanguíneos e cardiológicos. Atentar para a saúde bucal também é fator determinante para a excelência nas práticas. Segundo o cirurgião-dentista Mário Cappellette Jr., presidente da Associação Brasileira de Odontologia Seção São Paulo – ABO-SP, a especialidade é nova e, portanto, repleta por desafios. Um deles é o reconhecimento e a inclusão do profissional do setor odontológico no esporte e também na educação. “Sem dúvida, em uma área nova, o maior de todos os desafios é a consolidação científica, que ratifica a importância do cirurgião dentista como membro imprescindível na equipe esportiva. Desta forma, o profissional pode atuar nas áreas multidisciplinar e multiprofissional”, explica. Cada prática esportiva é responsável por alterações muito particulares na fisiologia de seus adeptos. Nesse sentido, são inúmeros os benefícios que a odontologia esportiva proporciona ao atleta: desde um melhor desemprenho em busca de resultado até tratamento de respiração bucal. “O atleta respirador nasal tem 21% a mais de rendimento que um respirador bucal. Outro exemplo: atletas com foco infeccioso na boca podem perder 17% de seu rendimento máximo. Além disso, a boca é a porta para identificar principalmente endocardite bacteriana, lesões musculares, além de outras doenças que causem manifestações bucais como: problemas nas amígdalas, laringe, faringe, esôfago, estômago e AIDS”, explica o cirurgião dentista.  O profissional desta área atua em escolas, clubes, academias, consultório particular, serviço público (órgãos de esporte, saúde e educação), universidades e escolas de pós-graduação, federações, confederações e comitês esportivos, empresas específicas da área, gestão esportiva e gestão em saúde esportiva. “E, com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas de Paris, este profissional tornou-se ainda mais requisitado”, revela o presidente da ABO-SP. Segundo ele, os atletas do centro paraolímpico estão em constante tratamento na ABO-SP, por meio de convênio, pois lesões bucais estão diretamente relacionadas a algumas outras que levam à perda de performance e rendimento. “Além deles, temos também convênios com algumas equipes de futebol”, diz. “Assim como estar com a saúde bucal em dia favorece o desempenho, também é verdade que atividades esportivas colocam em risco a integridade dos elementos dentários. Por esse motivo, o profissional é tão importante em todos os momentos da vida do atleta. As lutas de contato, por exemplo, costumam causar fraturas entre os seus praticantes. Os traumas vão desde a perda ou quebra – dental e óssea – até lesões ulcerativas em tecido mole e fraturas dos ossos da face.  Para esses atletas, o cirurgião dentista sempre aconselha o uso de protetores bucais e de máscaras faciais personalizadas. O uso de proteção diminui em 80% o risco de lesões durante os treinos e jogos.  Por esse motivo, é primordial a supervisão de um profissional da área, cuja atuação vem desde prevenir e identificar doenças graves até aos cuidados diários”, finaliza Mário Cappellette Jr.

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